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segunda-feira, 24 de maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DICAS PARA MONOGRAFIAS

Resumo | Introdução | Estrutura | Apresentação | Citações | Referências | Conclusão | Bibliografia


RESUMO

Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028.


INTRODUÇÃO

A introdução é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, que fornece informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos.

Em outras palavras, é a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.

Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do tema do trabalho como do raciocínio a ser desenvolvido.

Como forma de esclarecer nossos clientes a respeito do trabalho desenvolvido por nossa equipe, bem como para explicar como é feita a divisão do texto em capítulos, seções e subseções, a seguir apresentar-se-á comentários sobre a metodologia utilizada, que segue rigorosamente os padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


1 DA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A estrutura de uma monografia compreende as seguintes partes: a) elementos pré-textuais; b) elementos textuais; c) elementos pós-textuais.


1.1 Elementos pré-textuais

São chamados pré-textuais todos os elementos que contém informações e ajudam na identificação e na utilização da monografia.

São considerados elementos pré-textuais de uma monografia:

1) Capa (obrigatório);

2) Contra-capa (obrigatório);

3) Folhe de Aprovação (obrigatória);

4) Dedicatória (opcional);

5) Agradecimentos (opcional);

6) Epígrafe (opcional);

7) Resumo em Língua Vernácula (obrigatório);

8) Resumo em Língua Estrangeira (obrigatório);

9) Sumário (obrigatório).

No que se refere aos elementos pré-textuais, as monografias desenvolvidas por nossa equipe são elaboradas conforme os elementos apresentados supra.


1.2 Elementos textuais

Parte do trabalho em que é exposto o conteúdo da monografia. Sua organização é determinada pela natureza do trabalho. São considerados fundamentais os seguintes elementos:

1) Introdução: é a apresentação sucinta e objetiva do trabalho, fornecendo informações sobre sua natureza, sua importância e sobre como foi elaborado: objetivo, métodos e procedimentos seguidos;

2) Desenvolvimento: parte principal do texto, descrevendo com detalhes a pesquisa e como foi desenvolvida;

3) Conclusão: é a síntese dos resultados do trabalho e tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.


1.3 Elementos pós-textuais

São os elementos que tem relação com o texto, mas que, para torná-lo menos denso e não prejudicá-lo, costumam vir apresentados após a parte textual.

Dentre os elementos pós-textuais temos as referências, o glossário, o apêndice, o anexo, o índice.

Dentre os elementos pós-textuais, destacam-se:

1) Referências (obrigatório): conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma e permitir sua identificação individual. As referências bibliográficas das monografias devem seguir o padrão NBR 6023, que fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação;

2) Anexo(s) (opcional): é um texto não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração para a monografia. Em monografias jurídicas, por exemplo, pode-se colocar uma lei de importância fundamental para o entendimento do texto.



2 DA APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A seguir está descrito o padrão recomendado pela ABNT (NBR 14724), que foi elaborado para facilitar a apresentação formal dos trabalhos acadêmicos.


2.1 Formato e margens

Os trabalhos devem ser digitados em papel branco A4 (210 mm x 297 mm), digitados em uma só face da folha.

De acordo com a NBR 14724, o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.

Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas.

Com relação às margens, a folha deve apresentar margem de 3 cm à esquerda e na parte superior, e de 2 cm à direita e na parte inferior.


2.2 Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo, exceto nas citações diretas separadas do texto (quando com mais de três linhas), nas notas de rodapé, nas referências no final do trabalho e na ficha catalográfica.

As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por espaço duplo.

Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços duplos.


2.3 Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.


2.4 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.


2.4.1 Numeração Progressiva

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal, e outro, conforme a NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, no texto.

Exemplo:

1 Seção Primária – (TÍTULO 1)

1.1 Seção Secundária – (TÍTULO 2)

1.1.1 Seção terciária – (Título 3)

1.1.1.1 Seção quartenária – (Título 4)

1.1.1.1.1 Seção quinária – (Título 5)

Na numeração das seções de um trabalho devem ser utilizados algarismos arábicos, sem subdividir demasiadamente as seções, não ultrapassando a subdivisão quinária.

Importante ressaltar, também, que os títulos das seções primárias – por serem as principais seções de um texto, devem iniciar em folha distinta.

Os títulos sem indicativo numérico, como agradecimentos, dedicatória, resumo, abstract, referências e outras, devem ser centralizados.


3 DAS CITAÇÕES

Esta seção aborda o assunto das citações, que trata-se da menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.

O autor utiliza-se de um texto original para extrair a citação, podendo reproduzi-lo literalmente (citação direta), interpretá-lo, resumi-lo ou traduzi-lo (citação indireta), ou extrair uma informação de uma fonte intermediária.

De acordo com a NBR 14724 (AGO 2002), recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e tamanho menor para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, entre outros elementos.

O item 5.6 da NBR 14724 orienta que “as citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520”. Portanto, as regras referentes à citações, que podem ser diretas ou indiretas, se encontram na NBR 10520 (AGO 2002).


3.1 Citações diretas

Para citações diretas com mais de três linhas, deve-se observar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda. A citação ficaria da seguinte forma:

Para viver em sociedade, necessitou o homem de uma entidade com força superior, bastante para fazer as regras de conduta, para construir o Direito. Dessa necessidade nasceu o Estado, cuja noção se pressupõe conhecida de quantos iniciam o estudo do Direito Tributário. (MACHADO, 2001, p. 31).

Importante observar que nas citações indiretas deve-se colocar o sobrenome do autor (em letra maiúscula), o ano da publicação da obra e o número da página onde foi retirado o texto.

Por outro lado, na lista de referências bibliográficas, ou seja, no final da monografia, deverá constar a referência completa da seguinte forma:

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 19. ed. São Paulo: Malheiros, 2001.

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. A seguir, temos o exemplo deste tipo de citação:

Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a vaidade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano”.

Na lista de referências:

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995.

3.2 Citações indiretas

Citações indiretas (ou livres) são a reprodução de algumas idéias, sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado. Apesar de ser livre, deve ser fiel ao sentido do texto original. Não necessita de aspas. A seguir, alguns exemplos de citações indiretas:

De acordo com Machado (2001), o Estado, no exercício de sua soberania, exige que os indivíduos lhe forneçam os recursos de que necessita, instituindo tributos. No entanto, a instituição do tributo é sempre feita mediante lei, devendo ser feita conforme os termos estabelecidos na Constituição Federal brasileira, na qual se encontram os princípios jurídicos fundamentais da tributação.

Conforme visto supra, nas citações indiretas, diferentemente da citações diretas, não é necessário colocar o número da página onde o texto foi escrito.


3.3 Notas de rodapé

No que se refere a notas de rodapé, de acordo com a NBR 10520, deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações do texto e o numérico para notas explicativas.

As notas de rodapé podem ser conforme as notas de referência (ver tópico 3.5) e devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor.

Exemplos:

_____________________

1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).

2 Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).

3.4 Notas de referência

Ao fazer as citações, o autor do texto pode fazer a opção de colocar notas de referência, que deverá ser feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.

Exemplo: No rodapé da página:

_____________________

8 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.

Conforme visto supra, a primeira citação de uma obra, obrigatoriamente, deve ter sua referência completa. As citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, podendo ser adotadas expressões para evitar repetição desnecessária de títulos e autores em nota de rodapé.

As expressões com abreviaturas são as seguintes:

a) apud – citado por;

b) idem ou Id. – o mesmo autor;

c) ibidem ou Ibid. – na mesma obra;

d) sequentia ou et. seq. – seguinte ou que se segue;

e) opus citatum, opere citato ou op. cit. – na obra citada;

f) cf. – confira, confronte;

g) loco citato ou loc. cit. – no lugar citado;

h) passim – aqui e ali, em diversas passagens;



3.5 Notas explicativas

Notas explicativas são as usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos ou considerações complementares que não possam ser incluídas no texto, devendo ser breves, sucintas e claras. Sua numeração é feita em algarismos arábicos, únicos e consecutivos e não se inicia a numeração a cada página.


4 DAS REFERÊNCIAS

Elemento obrigatório e imprescindível da monografia, elaborado de acordo com a NBR 6023.

Entende-se por referências o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de documentos, de forma a permitir sua identificação individual.

As referências podem ser identificadas por duas categorias de componentes: elementos essenciais e elementos complementares.

4.1 Elementos essenciais

São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais são estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Exemplo:

STORINO, Sérgio Pimentel. Odontologia preventiva especializada. 1. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1994.

4.2 Elementos complementares

São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Alguns elementos indicados como complementares podem tornar-se essenciais, desde que sua utilização contribua para a identificação do documento.

Exemplo:

CRUZ, Anamaria da Costa; CURTY, Marlene Gonçalvez; MENDES, Maria Tereza Reis. Publicações periódicas científicas impressas: NBR 6021 e 6022. Maringá: Dental Press, 2002.

NOTA – Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.



4.3 Regras Gerais

Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada.

As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.

O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Os modelos de referências estão exemplificados na NBR 6023. A seguir, alguns exemplos de referências usadas mais comumente em nossas monografias.


4.3.1 Livro

CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.


4.3.2 Artigo de revista

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.


4.3.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

MARQUES, Renata Ribeiro. Aspectos do comércio eletrônico aplicados ao Direito Brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, a. 6, n. 52, nov. 2001. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2003.


4.3.4 Documento jurídico em meio eletrônico

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. RT Legislação.


CONCLUSÃO

Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. Em outras palavras, a conclusão é a síntese dos resultados da monografia. Tem por finalidade recapitular sinteticamente os resultados da pesquisa elaborada.

O autor poderá manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, bem como sobre o seu alcance, sugerindo novas abordagens a serem consideradas em trabalhos semelhantes. Na conclusão, o autor deve apresentar os resultados mais importantes e sua contribuição ao tema, aos objetivos e à hipótese apresentada.

NOTA – É opcional apresentar os desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção, repercussão, encaminhamento e outros.


BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de janeiro, 2000.

______. NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

CURTY, Marlene Gonçalves; CRUZ, Anamaria da Costa; MENDES, Maria Tereza Reis. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2000.

O QUE É UMA MONOGRAFIA?

É a descrição, através de um texto com formato pré-definido, dos resultados obtidos em um estudo aprofundado de um assunto em alguma área, científica ou não. Os objetivos de uma monografia são esclarecer um determinado tema e propor formas de organizá-lo e analisá-lo.

Esse estudo normalmente se organiza em uma das seguintes formas:

- uma revisão bibliográfica abrangente de um determinado assunto. Ex.: O paradigma de orientação a objeto nas modernas linguagens de programação

- uma revisão bibliográfica, complementada por um estudo de caso da aplicabilidade de uma técnica ou abordagem estudada. Ex.: As primitivas de POO no desenvolvimento de um sistema para troca de informações

- uma revisão bibliográfica associada à investigação de formas de solução de um determinado problema. Ex.: A implementação da hierarquia múltipla nos novos paradigmas OO

Não é necessário que uma monografia apresente resultados inéditos (como esperado em uma tese de doutorado, ou, em menor grau, em uma dissertação de mestrado). Os resultados estão mais associados à organização e análise comparativa e crítica das idéias em torno de um determinado assunto. Desta forma, uma revisão bibliográfica das obras mais importantes em uma determinada área é parte essencial da construção de uma monografia.

O texto deve ser pensado como proporcionando ao leitor uma fonte de estudo em um assunto, fornecendo desde os conceitos fundamentais da área até uma visão mais aprofundada dos conteúdos que a compõem.

Uma monografia deve ser escrita em uma linguagem clara e objetiva. Um texto científico deve ser: objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente, e impessoal. Os verbos devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, evitando-se usar na terceira pessoa do plural e nunca primeira pessoa. O texto deve ter uma seqüência lógica apresentando com precisão as idéias, as pesquisas, os dados, os resultados dos estudos, sem prolongar-se por questões de menor importância.

COMO FAZER UMA MONOGRAFIA

INTRODUÇÃO
A monografia é um trabalho de investigação cientifica e crítico sobre os conhecimentos
existentes sejam eles já publicados ou não. É formada por um conjunto de atividades
integradas, com uma unidade metodológica, visando alcançar determinados objetivos
claramente definidos.
A origem da palavra monografia vem de mónos que significa um só e de graphein que
significa escrever, ou seja, dissertação sobre um único assunto ou tema. Monografia
sugere especificação, isto é, abordar um determinado assunto, ou abordagem de um
problema específico.
Para se fazer uma monografia, é preciso seguir normas ou padrões, que podem ser
fornecidos pela Instituição solicitante, pelo Professor – Orientador do tema em foco, e,
em caso de não haver estas normas por escrito, pode –se também consultar algumas das
bibliografias sobre este assunto sugeridas no final deste artigo, bem como é essencial
conhecer as Normas para trabalhos acadêmicos da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) www.abnt.org.br
As Normas utilizadas para elaborar uma monografia ou tese consideram:
• definir o que se vai estudar;- rever a literatura existente e outras fontes de consulta
a respeito do assunto ou tema em questão;
• justificar, isto é, estar claro o porquê estudar e aprofundar aquele assunto, que
novas abordagens se propõem fazer;
• metodologia aplicada, isto é, a maneira como se pretende desenvolver a
monografia ou a tese;
• conclusões – que conclusões foram encontradas, e ou sugestões de prosseguimento
É preciso ter disposição, entusiasmo, motivação para se fazer um bom trabalho
científico, pois uma monografia exige pesquisa e investigação do interessado, no que se
refere ao tema do qual o autor pretende tratar.
Ter disponibilidade para procurar fazer o melhor, em dar uma contribuição pessoal à
classe a qual pertence e à sociedade, é uma atitude fundamental para aquele que
pretende escrever uma boa monografia. É também importante cuidar da correção
gramatical, em redigir com simplicidade, falar e escrever em linguagem direta e sem
rodeios, resultando em uma exposição precisa, clara, objetiva, de fácil entendimento para
todos.
O tema de uma monografia é livre, podendo ter como eixo orientador assuntos que foram
focalizados durante o curso, onde o aluno deseja aprofundar em sua investigação, isto
para o caso de monografias exigidas por instituições educacionais.
Em geral elaboram-se monografias e teses para Trabalhos de Conclusão de Curso,
objetivando propiciar aos alunos do curso em questão, oportunidades para demonstrar
o grau de habilitação adquirido, o nível de conhecimento e aprofundamento temático,
estimulando a produção científica, propiciando a consulta e leitura de bibliografia
especializada. De outro lado objetiva o aprimoramento da capacidade de
interpretação crítica do aluno, aprimorando sua competência, preparando-o para o
mercado competitivo e tornando-o mais apto para o exercício profissional.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES
Ao redigir o texto é recomendado não utilizar a primeira pessoa, a linguagem deve ser
clara e expositiva, inclusive no desenvolvimento do texto, onde se apresenta o
pensamento do autor sobre o assunto, a opinião emitida deve ter sempre um caráter geral.
Escrever de maneira impessoal, preferindo palavras simples, usando frases curtas, sendo
simples e direto é de grande importância numa monografia.
É também importante escrever em português correto, nas dúvidas consultar o dicionário,
e, quando possível solicitar a uma outra pessoa para fazer as revisões necessárias e
comentar. Ler o que foi escrito e quando necessário, reescrever.
No caso de aluno, nas conclusões ele poderá também informar como o projeto de
sua monografia contribuiu para a sua formação pessoal e profissional e como os
conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação facilitaram a elaboração
da mesma.
Em casos de trabalhos de monografias com finalidade escolar, é solicitado que o
aluno tenha em mente o assunto sobre o qual deseja dissertar, fazendo
primeiramente um projeto do tema de sua monografia. Este projeto deverá ser
discutido com o professor orientador, para que este o analise e esclareça as
dúvidas com o aluno, dê as orientações básicas e aprove o mesmo. Este projeto
inicial poderá sofrer alterações com o decorrer do tempo da elaboração da
monografia.
Em geral a estrutura deste projeto inicial de monografia compõe-se de:
Folha de rosto ; Dados gerais de Identificação do aluno; o Tema proposto;
Formulação do problema a ser investigado,, isto é porque quer desenvolver este
tema, expondo a justificativa de maneira clara; os Objetivos geral e específicos bem
definidos,a Metodologia de trabalho a ser utilizada e o Cronograma a cumprir.
O PASSO A PASSO – IDEIAS ORIENTATIVAS
Fazer um resumo do que está pesquisando, ou enquanto estiver fazendo a leitura de
um livro facilita muito. E toda vez que encontrar uma informação ou idéia que for de
interesse ao tema em estudo, deve-se anotar a mesma em um caderno reservado para
tal finalidade.
Uma monografia ou tese deve ser apresentada, seguindo alguns critérios:
• È importante, antes de iniciar a digitação da monografia ou da tese, fazer o seu
planejamento no Programa Word, ou similar, estabelecendo os padrões principais,
tais como: tipo de fonte, tamanho do corpo da letra, margens, entrada de
parágrafos e espaços entre parágrafos, etc.
• A monografia deve ser digitada e encadernada. A encadernação pode ser feita com
uma capa simples, utilizando-se de garras em espiral. Em geral quando se faz teses
usa-se encadernar com capa dura.
• A tinta deve ser preferencialmente de cor preta, mas admite-se colocar cores como
cinza, amarela, verde, azul, em especial quando se faz uso de tabelas, quadros,
molduras de gráficos, etc.
• Para a formatação de monografias ou teses ,sugere-se utilizar fonte tamanho 12 ou
14, fonte Times New Roman, ou Arial , tamanho do corpo 12 , com espaçamento
1.5cm.
• O papel deve ser em formato A4, sendo o espaço entre uma linha e outra entre 1,5
cm ou 2,0 cm.
• As margens utilizadas são: 2,0 cm inferior, 3,0 com superior, 2,0 cm direita e 3,0
esquerda

PARTES PRINCIPAIS DE UMA MONOGRAFIA OU TESE:

Capa – contendo o Título do trabalho, Nome do Autor do trabalho e o Nome do
Professor Orientador.Nome da Instituição a qual o aluno pertence , Nome do Curso e a
Data da conclusão da monografia. O titulo deve ser curto, específico, sem fórmulas de
qualquer espécie.
Dedicatória: se houver, pode-se dedicar a monografia a uma ou várias pessoas. É
comum dedicar à família, amigos, professores, mas deve-se evitar dedicar o trabalho a
um número exagerado de pessoas.
Pode-se também usar esta página para escrever uma frase, um pensamento, um poema,
caso o autor ache conveniente colocar em lugar da dedicatória.
Índice completo e Sumário – O índice é útil para facilitar a leitura e recorrer a página
citada com maior facilidade, compõe-se de todos os capítulos e seus sub capítulos, e o
Sumário serve para enumerar as partes principais, indicando as páginas iniciais dos
capítulos e as partes em anexo. Este item é dispensável no caso de monografias com
menos de 100 páginas.
Agradecimentos e Prefácio – incluir, caso seja necessário.
Resumo – que substitui o prefácio dos livros tradicionais e fornece uma idéia geral
do conteúdo da monografia ou tese. Este breve resumo admite no máximo 20 linhas
de texto ou máximo de 500 palavras e deve vir logo depois do índice.
Até aqui não se deve numerar as páginas
Introdução: é quando se introduz o tema proposto pelo autor para dar a quem vai ler
a idéia do assunto sobre o qual se vai focalizar, mostrando o objetivo principal da
monografia ou tese. Esta introdução ao tema proposto deve conter uma apresentação
clara, os objetivos e a importância do trabalho realizado.Para facilitar a introdução
responder as perguntas: de que assunto trata a sua monografia, porque acha
importante tratar este assunto, qual é seu objetivo, o que pretende defender nesta
dissertação?
Justificativa: por quê da escolha do tema da monografia, isto é porque é importante
abordar aquele tema. Consiste em justificar e definir o problema em foco.
Desenvolvimento do tema: visa expor o assunto, mostrar a maneira como pensa sobre o
mesmo, fazendo as proposições,considerações, concordando ou não com outros autores,
ou expondo uma nova teoria. Esta parte pode ser dividida em capítulos.
Conclusões e Sugestões , ou Recomendações : é a parte final, onde ocorre a síntese das
idéias propostas no corpo do trabalho, isto é, as teorias, considerações, sugestões
propostas quanto aos principais assuntos tratados..

Referências Bibliográficas: são as fontes de pesquisa consultadas para a elaborar a
monografia, tais como: livros, sites, jornais ou revistas, separatas,outras fontes de informação, isto é, qual foi o material de consulta utilizado no trabalho. As referências bibliográficas devem estar em ordem alfabética, seguir as normas técnicas da ABNT.
Pode-se incluir também lista de figuras, lista de tabelas, lista de quadros, siglas e abreviaturas, caso necessário.

Glossário – deve constar quando o autor julgar importante a definição da terminologia
utilizada no corpo do trabalho.

Anexos - são colocados quando necessários. É parte dos anexos, alguns textos de autoria do autor, instrumentos da pesquisa de campo, roteiros, questionários, tabelas longas, outras tabelas e gráficos que poderão servir como fontes de consulta para o leitor. As tabelas e gráficos também podem ser colocados junto dos assuntos tratados, quando são considerados pelo autor como facilitadores para a clareza da exposição no corpo do trabalho.

Contra capa – pode-se colocar uma ou duas páginas em branco antes da contra capa.
Espera-se que este artigo seja de utilidade, fonte de consulta para aqueles
que desejam elaborar sua monografia ou tese.
Desejamos-lhes sorte e muito sucesso.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ALMEIDA, M.L . Como elaborar monografias. Ed. Cejup, 3ª ed, 1992
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12a. ed. São Paulo : Perspectiva, 1995.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3a. ed. São Paulo : Atlas,
1996.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias. São Paulo :
Atlas, 1992.
MOURA CASTRO, C. Estrutura e Apresentação de Publicações Científicas. Mc Graw
–Hill do Brasil, 1976.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do
trabalho científico. 5a. ed. Belo Horizonte : Interlivros, 1977.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico - capítulo V -
Diretrizes para a elaboração de uma monografia científica. 2a. ed. São Paulo : Cortez,
1996.
THOMPSON, A. Manual de Orientação para Preparo de Monografias. Ed. Forense-
Universitária, 1987.
VIEIRA, Suzana. Como escrever uma tese. Ed Pioneira, 3ª ed. São Paulo, 1996

COMO FAZER UM PROJETO DE PESQUISA- MODELO

FACULDADE ....
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO


PRÉ-PROJETO DE PESQUISA


NOME:
E-MAIL:
TELEFONES:
ÁREA PRINCIPAL ESCOLHIDA:
Exemplo: Sociologia da educação, Psicologia da aprendizagem, História da educação.
PROFESSOR ORIENTADOR:
Prof. ou Profª. Nome Completo. Se o orientador tiver título de mestre ou doutor, antes de seu nome deve-se inserir MSc. ou Dr., respectivamente.

TÍTULO (E SUBTÍTULO, SE HOUVER):

1 INTRODUÇÃO:
A introdução deve apresentar o tema da pesquisa (qual é o objeto de estudo) com sua delimitação, ou seja, deve ser circunscrito tanto espacial como temporalmente. Recomenda-se que a escolha do tema seja feita a partir da familiaridade ou interesse com o tema ou situação, que o assunto seja significativo e adequado ao interesse, ao nível de formação e às condições do pesquisador. (ROESH, 1996).
A questão ou questões de pesquisa deve(m) vir em forma de pergunta, relacionada(s) ao tema do trabalho. Um problema é uma situação não resolvida (GIL, 1994), mas também pode ser a identificação de oportunidades até então não percebidas e pode ser definido a partir da observação (vivência do aluno em seu ambiente de trabalho), da teoria (vivência acadêmica, controvérsias teóricas, leitura de um artigo), ou de um método/instrumento que se queira testar.

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL: define, de forma sintética, o propósito do trabalho, o que se pretende alcançar. Deve ser redigido com o verbo no infinitivo, de forma clara e compreensível, normalmente em um único parágrafo.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: desdobramento do objetivo geral e dão idéia de como o trabalho será desenvolvido, pois operacionalizam e especificam como se pretende alcançar o objetivo geral. Exemplos de verbos para formular os objetivos geral e específicos:
Descrever; pesquisar; relacionar; conceituar; construir; analisar; demonstrar; desenvolver; estudar; apresentar; enumerar; diferenciar; contextualizar; aplicar; esquematizar; comparar; questionar; introduzir; elucidar; explicar; contrastar; discutir.

3 JUSTIFICATIVA: (razões para a realização da pesquisa e escolha do tema)
Quanto à importância: importante para quem? As razões podem ser pessoais, acadêmicas, profissionais (relacionadas aos objetivos da empresa, ao bem-estar dos empregados), sociais e ambientais.
Quanto à oportunidade: alguns projetos tornam-se mais ou menos apropriados em determinado momento.
Quanto à viabilidade: para evitar desapontamentos futuros, é essencial refletir sobre a viabilidade do trabalho nesta fase. Projetos muito complexos que requerem implementação demorada, devem ser evitados. Alguns projetos são viáveis para determinados tipos de organizações e inviáveis para outras.

4 HIPÓTESES(S) (opcional)

Trata-se de uma resposta provisória ao problema da investigação. Deve ser elaborada a partir de fontes diversas, tais como a observação, resultados de outras pesquisas, teorias ou mesmo intuição. Deve ser específica, direta e ter conceitos claros.

5 METODOLOGIA
Como a pesquisa será realizada? Nesta parte do projeto, deve-se indicar como o trabalho será desenvolvido, descrever os instrumentos que se pretende utilizar para a coleta de dados, os procedimentos a serem adotados para a investigação científica, o plano de análise dos dados, ou seja, todos os procedimentos necessários ao desenvolvimento da pesquisa devem ser especificados. Também se deve indicar o tipo de pesquisa: pesquisa bibliográfica; estudo de caso, pesquisa documental, trabalho de campo, etc. Caso se pretenda desenvolver pesquisa de campo, deve-se descrever o campo de observação, a população, a amostra e sua estratificação e o local da pesquisa.

6 CRONOGRAMA

ATIVIDADES 2008
AGO SET OUT NOV DEZ
Pesquisa bibliográfica • • •
Coleta de dados • •
Escrever o artigo • •
Conclusões •
Entrega •


Segundo o modelo acima, o cronograma pode ser apresentado em forma de tabela. Diz respeito às atividades futuras que serão desenvolvidas pelo pesquisador. Deve-se separar as atividades, indicando-se uma previsão de tempo que será necessário para realizá-las.
REFERÊNCIAS - de acordo com a ABNT (NBR 6023, 2002).

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.

ROESH, S. Projetos de estágio do curso de administração: guia para pesquisas, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 1996.



APÊNDICE A – Regras de apresentação do pré-projeto de pesquisa para os cursos de Pós-Graduação da Faculdade São Luís de França


O apêndice, tal como o anexo, são elementos opcionais. O apêndice para elementos elaborados pelo próprio autor e o anexo para materiais de autoria de terceiros. “São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se de letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto” (NBR 6022, 2003, p. 5).

1 Geral. Papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7cm). Fonte Times New Roman, tamanho 12. Nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas: fonte 10.

2 Margens. Esquerda e superior: 3 cm; direita e inferior: 2 cm. Nas citações com mais de três linhas: recuo de 4 cm da margem esquerda.

3 Espacejamento. Espaço 1,5 entrelinhas. Já as citações de mais de três linhas, as notas e as referências devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si com por espaço duplo.

4 Paginação. Todas as folhas, a partir da segunda página devem ser numeradas em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. Havendo apêndice ou anexo, suas folhas também são contadas e numeradas de forma contínua.

ARTIGO CIENTÍFICO- MODELO

FACULDADE...
ESPECIALIZAÇÃO EM ...






ÍTULO: SUBTÍTULO (SE HOUVER)
















ARACAJU
2008
Modelo de artigo científico, elaborado conforme as normas da ABNT (NBR 6022, 2003). Por se tratar de trabalho acadêmico de conclusão de curso, foram inseridos itens – capa, folha de rosto e folha de aprovação – que não constam na NBR 6022/2003, entretanto, são necessários para a organização e o controle da Coordenação de Pós-Graduação da FSLF. Elaboração do modelo: Isabela Gonçalves de Menezes, professora de Metodologia do trabalho científico, Núcleo de Pós-Graduação da Faculdade São Luís de França.





NOME DO ALUNO




TÍTULO: SUBTÍTULO (SE HOUVER)


Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade São Luís de França como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de Especialista em ....


Orientador: Prof. (título Dr ou MSc) Nome completo








ARACAJU
2008
NOME DO ALUNO



TÍTULO: SUBTÍTULO (SE HOUVER)



Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade São Luís de França como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de Especialista em ....

Nota:



PARECER


.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................



Aracaju, ............... de ............................. de ...............




Prof. Nome completo do orientador
Título / Instituição (Ex.: Especialista / FSLF)
Orientador / Examinador


TÍTULO: SUBTÍTULO (se houver)


Nome do Autor (fonte 12)


RESUMO (fonte 14)


De acordo com a NBR 6028 (2003, p. 2), o resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original. Deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem. Quanto a sua extensão o resumo deve ter de 100 a 250 palavras (artigos de periódicos). Este texto foi escrito no formato em que o resumo deve ser apresentado.

Palavras-chave: Separadas entre si por ponto. Fonte 12. Alinhamento justificado.


1 INTRODUÇÃO (fonte tamanho 14, de 2 a 3 páginas)


A introdução do artigo deve apresentar assunto e delimitação do tema, com análise da problemática estudada (estado da arte); conceitos, objetivos da pesquisa, o problema, hipótese(s) de trabalho, as questões de pesquisa (ou questões norteadoras), as justificativas, inclusive da metodologia utilizada e especificar os termos adotados para esclarecimento do assunto (GONÇALVES, 2004).
Fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5 entrelinhas. Não deve ser muito extensa: duas a três páginas, no máximo. Nas citações diretas com até três linhas: o texto deve vir entre aspas e ser digitado no mesmo parágrafo (SOBRENOME DO AUTOR, ano, p.00).
Nas citações diretas com mais de três linhas, o texto deve ser digitado sem aspas, com fonte 10, espaço simples entrelinhas, o parágrafo deve ter 4 cm de recuo e o número da página da qual o texto foi extraído deve ser citada. Antes e depois da citação, dois espaços 1,5. Exemplo:


Citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação direta citação (SOBRENOME DO AUTOR, ano, p. 00).


2 DESENVOLVIMENTO (fonte 14, de 8 a 10 páginas)


Parte principal do artigo, pois contém a exposição ordenada do assunto. Divide-se em seções e subseções. O autor deve descrever, abordar e argumentar. É elaborado na forma de revisão de literatura com debate dos autores pesquisados e citados. Pode-se inserir ilustrações (mapas, fotos, gráficos, etc) desde que retratem a situação estudada (GONÇALVES, 2004).
Tamanho da fonte 12, espaço 1,5 entrelinhas. As normas para citações são as mesmas apresentadas na introdução.


2.1 Subseção (fonte 14)


2.2 Subseção (fonte 14)


3 CONCLUSÃO (fonte 14, até 2 páginas)


Final do artigo onde são apresentadas as conclusões da pesquisa de forma sintética. Deve satisfazer os objetivos propostos, valida ou não a(s) hipóteses ou responde as questões norteadoras. Pode apresentar sugestões. Nos artigos de revisão excluem-se os itens materiais, métodos e resultados obtidos. É o fechamento do que foi discutido e analisado no texto (GONÇALVES, 2004).


TÍTULO: SUBTÍTULO em língua estrangeira: inglês, francês ou espanhol


ABSTRACT em inglês (tamanho 14) ou
RÉSUMÉ em francês ou
RESUMEN em espanhol


O título, o subtítulo (se houver), o resumo e as palavras-chave em língua estrangeira são elementos obrigatórios. O título, e subtítulo (se houver) deve ser centralizado, fonte 16, em caixa alta e precede o resumo em língua estrangeira. O resumo em língua estrangeira, versão do resumo na língua do texto, deve seguir sua formatação. Palavras-chave em língua estrangeira: versão das palavras-chave na língua do texto.

Keywords: Em inglês. Fonte 12. Palavras separadas por ponto.
Mots-clés: Em francês.
Palabras clave: Em espanhol.


Notas explicativas (opcional):
1.
2.
3.


Agradecimentos (opcional)
Agradeço a …


Data da entrega dos originais: xx de xxxxxxx de xxxx.


REFERÊNCIAS (centralizado, fonte 16, caixa alta)


Segue a NBR 6023: 2002. Em ordem alfabética, as referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separados entre si por espaço duplo. O recurso tipográfico utilizado (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências da lista: Exemplos:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação - artigo em publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6028: informação e documentação - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo: Avercamp, 2004. (livro, um autor).

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. (artigo e ou matéria de jornal).

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em . Acesso em 28 nov. 1998. (artigo e ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico).



GLOSSÁRIO (opcional)


“Lista de palavras significativas do texto, [em ordem alfabética], com respectivas definições” (GONÇALVES, 2004, p. 84). Exemplo:


Artigo científico: “Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento” (NBR 6022, 2003, p. 2).

APÊNDICE A – Regras de apresentação do artigo para os cursos de Pós-Graduação da Faculdade São Luís de França


O apêndice é elemento opcional. “São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se de letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto” (NBR 6022, 2003, p. 5).

1 Geral. Papel branco, formato A4 (21 cm X 29,7cm). Fonte Times New Roman, tamanho 12. Nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas: fonte 10.

2 Margens. Margens esquerda e superior: 3 cm; direita e inferior: 2 cm. Assinalar os parágrafos com um toque de tabulação e dar Enter no final do parágrafo. Nas citações com mais de três linhas: recuo de 4 cm da margem esquerda.

3 Espacejamento. Conteúdo do Desenvolvimento: espaço 1,5 entrelinhas. Já as citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, resumos (língua de origem e língua estrangeira) e a natureza do trabalho (nas folhas de rosto e de aprovação) devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si com por espaço duplo. Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.

4 Paginação. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da segunda folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm das bordas superior e direita. Havendo apêndice ou anexo, suas folhas também são contadas e numeradas de forma contínua.

5 Capa. Nome da instituição: caixa alta, fonte 16. Nome do autor: caixa alta, fonte 14. Título: caixa alta, fonte 16. Subtítulo (se houver): separado do título por dois pontos, caixa alta, fonte 16. Local do depósito: penúltima linha da folha, caixa alta, centralizado, fonte 14. Ano do depósito: última linha da folha, caixa alta, centralizado, fonte 14. Todos os elementos centralizados.
6 Folha de rosto e folha de aprovação. Nome do autor: centralizado, caixa alta, tamanho da fonte 14. Título: centralizado, caixa alta, fonte 16. Subtítulo (se houver): separado do título por dois pontos, centralizado, fonte 16. Natureza e objetivo do trabalho, nome do curso e da instituição: alinhamento justificado com recuo de 7 cm à esquerda, entrelinhas simples, fonte 12. Orientador na folha de rosto: recuo de 7 cm à esquerda, justificado, fonte 12. Orientador na folha de aprovação: no final da página, após o parecer, centralizado, fonte 12. Local do depósito na folha de rosto: penúltima linha, centralizado, fonte 14. Ano do depósito na folha de rosto: última linha, centralizado, fonte 14.

ANEXO A – Exemplo de anexo


“Elemento opcional, organizado da mesma forma que o apêndice. É utilizado para os elementos de autoria de terceiros” (GONÇALVES, 2004, p. 52).

COMO FAZER UM TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O que é o TCC?

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o resultado do esforço de síntese, realizado pelo aluno, para articular os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com o processo de investigação e reflexão acerca de um tema de seu interesse. O TCC pode ser feito individualmente ou em grupo, sob orientação de um professor responsável.

Por que a apresentação do TCC é uma atividade acadêmica pública ?

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso, a apresentação do TCC ocorre em sessão pública, isto é, aberta a alunos, professores e demais interessados, por diferentes razões. A primeira, porque deve obedecer ao princípio de transparência, ou seja, seus critérios de avaliação de qualidade devem ser conhecidos e apreciados pelo corpo discente e docente. A segunda razão é que o TCC não é apenas uma atividade acadêmica dos seus autores, mas de todos os demais alunos do curso. Finalmente, porque o momento de apresentação dos TCC significa a culminância do trabalho desenvolvido por todo o corpo docente – e não de uma única disciplina – ao longo do processo de formação dos concluintes do curso.

Informações úteis para a realização do TCC

Passos para o Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa

1) Escolha do tema: o tema escolhido deverá ser pertinente a uma das linhas de pesquisa do curso.

2) Justificativa: tendo em vista sua relevância científica, educacional e social. O trabalho deverá apresentar alguma contribuição para o esclarecimento ou enriquecimento de informações sobre o assunto tratado.

3) Delimitação do problema: definição clara do problema a ser pesquisado, seu objeto, abrangência e profundidade.

4) Objetivos da pesquisa: explicitação dos aspectos a serem investigados/analisados na pesquisa, bem como sua finalidade em termos de contribuição técnica, científica e social.

5) Metodologia: descrição e fundamentação dos métodos e técnicas que serão utilizados a fim de atingir os objetivos propostos; também deverá ser descrito o plano para o desenvolvimento da pesquisa, bem como os recursos – materiais e humanos – indispensáveis à execução do trabalho.

6) Bibliografia Básica: elaboração de uma lista bibliográfica que contenha obras referentes aos pressupostos teóricos do tema (livros, revistas científicas, periódicos, etc…). As fontes bibliográficas devem permitir o posicionamento claro do objeto de pesquisa a partir do ponto de vista dos autores consultados, mostrando as últimas informações disponíveis a seu respeito. Esta bibliografia deve ser apresentada de acordo com as normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

7) Documentação Bibliográfica: identificação das obras de referência e as de caráter específico. O aluno deverá fazer o fichamento bibliográfico sob a forma de resumo, extraindo do texto apenas as idéias principais e relacionadas ao tema, de todas as obras apresentadas como referências bibliográficas.

Critérios de Avaliação do TCC

Na avaliação do TCC serão levados em consideração os seguintes aspectos:

O caráter científico do trabalho;

A apresentação sistematizada do trabalho final de acordo com as normas indicadas;

A clareza da exposição e coerência argumentativa do aluno;

A consistência dos dados e da fundamentação teórica e do trabalho;

Respeito ao tempo de apresentação.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O SITIO DO PICAPAU AMARELO - TIA ANASTACIA

Quando vivo, Monteiro Lobato disse ao jornalista Silveira Peixoto em uma entrevista, que a personagem de seus livros foi inspirada em uma mulher chamada Anastácia, que trabalhava em sua casa como cozinheira, e babá de seus filhos. A "Anastácia real" é descrita como uma negra alta, magra, de canelas e punhos finos.

* Foto da "Tia Anastácia real" em 1913 com Guilherme (um dos filhos de Lobato)

Em entrevista para a Gazeta-Magazine em 1943, Lobato respondeu ao repórter Silveira Peixoto sobre como havia surgido a cozinheira do Sítio: "Tive em casa uma Anastacia, ama do meu filho Edgard. Uma preta alta, muito boa, muito resmunguenta, hábil quituteira... Tal qual a Anastacia, ou a tia Nastacia dos livros." Ele também cita a mesma no ano de 1912 em quanto fala ao amigo Godofredo Rangel, sobre seus filhos: "O peralta é o Edgard. Põe-me doido e é escandalosamente protegido pela mãe e a tia Anastacia, a preta que eu trouxe de Areias e o pega desde pequenininho. Excelente preta, com um marido mais preto ainda, de nome Esaú."

Uma visão da época

Nas antigas casas de fazenda, como em muitas nas cidades, era comum a figura da velha matrona negra, solteirona, solícita e de pouca instrução.

Se por um lado é possível uma leitura racista por parte de Monteiro Lobato, por outro a figura de Tia Nastácia serve como retrato de um momento histórico do Brasil, onde a convivência racial era - e muitas vezes continua sendo - possibilitada pela subordinação hierárquica: a serviçal doméstica, que acaba "tornando-se da família", ou, de outra maneira, a convivência pacífica e harmônica entre as raças no Brasil, pela visão tradicional conservadora.

A figura de Tia Nastácia na maioria das ilustrações dos livros de Lobato, lembra um pouco um antigo estereótipo conhecido nos Estados Unidos como "Mammy" (hoje em dia considerado racista), geralmente representado por uma mulher gorda de pele escura, vestindo um avental com um lenço na cabeça, que normalmente é uma empregada doméstica, cozinheira, costureira ou enfermeira. Este tipo de estereótipo aparece em alguns desenhos animados antigos, como em um desenho da Disney de 1935 chamado "Os Três Gatinhos Orfãos" (Three Orphan Kittens), e também nos clássicos desenhos de Tom e Jerry dos anos 40.
[editar] A personagem

A extrema bondade de tia Nastácia dava-lhe, no contexto do Sítio do Picapau Amarelo, o verdadeiro ar de brasilidade, junto a uma Dona Benta de formação cultural européia. Enquanto esta falava de Hans Staden, e apresentava aos netos a Mitologia Grega, foi pela boca de tia Nastácia que dezenas de Histórias do folclore brasileiro foram sendo narradas, com deleite, aos meninos do Sítio. Por seus lábios, personagens menosprezados do rico fabulário popular encontraram meios de chegar aos leitores mirins do Brasil, e tia Nastácia tornou-se o centro das atenções, em "Histórias de tia Nastácia" - um dos livros da série. Tia Nastácia é a personagem que representa a sabedoria popular, a sabedoria do povo.

Negra, de beiços grandes, assustada e medrosa, uma cozinheira de mão cheia. Sem os seus quitutes, a vida no Sítio não teria "sabor"... Tia Nastácia é famosa por causa de seus deliciosos bolinhos, de modo que, segundo o livro O Saci:

"... _quem comia uma vez os seus bolinhos de polvilho não podia nem sequer sentir o cheiro de bolos feitos por outras cozinheiras (...)".

O problema é quando a prezada cozinheira mostra anseios de levar o porco Rabicó para o forno, e só não fez isso pois o pobre poltrão é salvo da panela por Narizinho.

Supersticiosa, a tudo esconjura com um "cruz-credo". Ou, como resumiu Emília, num raro elogio:

_Tia Nastácia é uma danada!

Racismo em Lobato? Ou denúncia de uma época?

* "A boa negra deu uma risada gostosa, com a beiçaria inteira"

Lobato não poderia ter falado de forma diversa? Não, se forem considerados os valores da época. Entretanto, não se passa uma imagem pejorativa de tia Nastácia, senão aquela que realmente era vivida e sentida na sociedade de então, podendo ser tomada tanto como representando o pensamento de Lobato, ou monstrando que Lobato retratava fielmente a sociedade de sua época. Mesmo, caso Lobato fosse racista, não teria cometido ilegalidade algumas, posto que faleceu em 1948, antes que existisse leis contra racismo, a primeira das quais foi a Lei Afonso Arinos que é posterior à morte de Lobato.

Tia Nastácia reflete a um tempo um estereótipo, e por outro revela, numa personagem secundária, que a presença do negro em nossa literatura pouco tinha evoluído desde a "Bertoleza", de Aluísio Azevedo: uma figura quase caricata, simplória e subserviente.

BRASIL

ENTRETENIMENTO

COMPORTAMENTO

BEM VINDOS

BRASIL

glitters