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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LÍNGUAS

Atualmente vivemos numa sociedade tecnológica, em que a quantidade e a velocidade de informações são muito grandes, provocando assim mudanças na nossa maneira de ser, de pensar e de agir, na medida em que nos permite de forma crítica, uma releitura do mundo. A rede de computadores está conectada mundialmente, permite aos usuários do mundo todo em um curto espaço de tempo acessar qualquer assunto ou pesquisar sem sair do local que esteja. Sendo assim a escola, que complementa a educação das pessoas e os orientam ou forma para uma vida social e política ativa, consciente e responsável, deve adaptar-se, estruturar-se para formar esse individuo que vai atuar nesse novo mundo modificando sua visão suas metas e objetivos, sua missão é buscar atender a demanda desse novo contexto social.
Diante desta perspectiva das novas tecnologias, que já estão presentes na sociedade, no cotidiano das pessoas e principalmente dos alunos e professores, com equipamentos como vídeo-game, caixas eletrônicos, nos aparelhos de fax, telefones móveis e mp12, que estão nas esquinas, nas casas de crianças e adolescentes, enfim, diante das rápidas transformações que ocorrem em todos os campos da vida humana, seria uma contradição à escola não preparar o individuo para esta sociedade que se avizinha e que nos lembra que a educação não pode mais continuar a reboque dos processos sociais, pois a tecnologia sempre afetou o homem das primeiras ferramentas por vezes consideradas como extensões do corpo, a maquina a vapor que mudou hábitos e instituições, o computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia, facilitando nossas ações, nos transportando em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam ora nos assustam.
No uso das tecnologias no ensino de línguas, ocorre que o novo sempre assusta aqueles que não estão acostumados com o progresso, e as escolas estão repletas de professores que adotam posturas conservadoras que deverão ser reavaliadas a partir da necessidade emergente de um novo olhar dentro da escola, voltadas para as demandas sociais e políticas que vem se instaurando com o fortalecimento do processo de globalização. O que nos cabe como educadores que somos, é saber que estaremos sempre diante de obstáculos, que nunca estaremos prontos e que crescemos a cada dia com nossas experiências e com as de nossos alunos, ou seja, cada professor deve ser um eterno aprendiz. Um grande incentivo às mudanças no ensino de línguas é a chegada dos equipamentos tecnológicos á escola (TV, DVD, Vídeo Cassete e Computadores), porém apenas a presença física dos equipamentos não qualifica as mudanças profundas que ocorrem quando realmente existe interação entre os atores educacionais e a máquina, sendo esta utilizada como estruturante do saber.
A utilização de novas tecnologias na educação deve ser integrada ao ambiente e a realidade dos alunos, não só como ferramenta, mas como recurso interdisciplinar, constituindo-se também em algo a mais com que o professor possa contar para bem realizar o seu trabalho na utilização da tecnologia nas escolas, os coordenadores atuariam como mediadores na interação entre professores e alunos com as tecnologias existentes nas escolas (TV, Vídeo, Computadores, Internet e Livros Didáticos).
Ao professor não cabe mais aquele papel de detentor da verdade absoluta, mas cabe-lhe transformar o espaço da aprendizagem em um ambiente desafiador, promovendo o desenvolvimento da autonomia da criatividade, da criticidade e da auto-estima do aluno tornando-se autor, aprendiz, participante de todo o processo, já que também ele está em processo de formação.
Segundo fontes do IBGE, cerca de 21,9 % da população acima de 10 anos de idade utilizam a rede mundial de computadores, a internet no país. Tendo em vista estes dados, concluímos que a internet faz parte de nossas vidas, bem mais do que pensamos.
É por acreditarmos que os recursos oferecidos pela tecnologia no ensino de línguas, podem tanto mudar a sociedade, ampliando as possibilidades de acesso dos grupos excluídos, como aumentar ainda mais a distancia e a exclusão existente. Por acreditar que essas mudanças são possíveis, por acreditar que introduzir o computador na escola é um meio de desenvolver cidadãos mais críticos, sociais e independentes e que é papel dos educadores envolve todas as camadas sociais em projetos que promovam a construção de uma sociedade mais igualitária e por isso, menos conflitante e violenta que propomos uma reflexão destes valores por todos os que se preocupam com a educação.
O participante desse ambiente virtual, no âmbito da educação, é constantemente convidado a ler e a interpretar o pensamento do outro, expressar idéias próprias através da escrita, conviver com a diversidade e a singularidade, trocar experiências, realizar simulações, testar hipóteses, resolver problemas e criar novas situações, engajando-se na construção coletiva de uma rede de informações, onde o foco não é a tecnologia, mas a atividade humana em realização. Cada participante do ambiente compartilha valores, motivações, hábitos e práticas, torna-se receptor e emissor de informações, leitor, escritor e comunicador.
No ensino de línguas, há varias experiências desenvolvidas no Brasil, o pesquisador Marcuschi (2002) e Xavier (2004), que evidenciam o papel relevante dos gêneros discursivos eletrônicos e da tecnologia como motivadores da participação de alunos na sua própria construção do conhecimento especialmente em função dos recursos interativos que o meio eletrônico oferece para inserção do aluno no processo de produção textual. O sistema de textos usado na rede eletrônica, o hipertexto, que é um documento eletrônico composto por todos ou unidades textuais interconectadas que formam uma rede de estrutura não linear, organizada a rede virtual de comunicação de modo mais dinâmico, por ser móvel e possibilitar a passagem de um ponto a outro no universo virtual rapidamente. Portanto, estamos vivendo hoje, a introdução na sociedade de novas modalidades de práticas sociais de leitura e de escrita, propiciadas pelas recentes tecnologias no ensino de línguas e comunicação eletrônica.

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